COVID-19: Todos os esforços para conter a terceira vaga
– Inhambane foi das províncias cujos índices de contágios da Covid-19 variaram em determinados períodos do tempo. Que aprendizado o governo provincial obteve do que aconteceu em Dezembro último, durante a quadra festiva?
Tivemos números extremamente elevados nos meses de Janeiro e Fevereiro fruto de relaxamento de algumas medidas de prevenção da COVID-19, facto que levou muitos turistas nacionais e estrangeiros a escalarem as nossas praias, isto fez com que de verdade os números disparassem em quase todos distritos costeiros da província. Mas com a sensibilização que estamos a fazer conseguimos estabilizar o cenário.
– Qual é o grau de cumprimento e observância de medidas de segurança de combate a contra a pandemia da COVID-19?
– Como é sabido, a província de Inhambane é por si só muito calma e ordeira, mesmo antes da eclosão da COVID-19 e sem as medidas de recolher obrigatório, aqui nós estamos habituados ao recolher por natureza. Então com os decretos ministeriais estamos a conseguir controlar o movimento das pessoas.
– Teme-se que a terceira vaga possa colapsar o sistema nacional de saúde. A província está em prontidão caso isto venha a se verificar?
– Não gostaríamos de chegar a esses extremos, apesar de termos condições criadas a nível Local. Acabamos de inaugurar um dos maiores hospitais distritais equipado com uma unidade produtora de oxigénio capaz de abastecer até a outras unidades sanitárias, temos capacidade de internamento, mas continuamos a lutar e a fazer de tudo para que não cheguemos a fase de incapacidade de internamento.
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